O que me envelhece não são os anos que passam, nem as marcas no meu rosto ou no meu corpo.
São as coisas que fiz e faço, assim como as que eu deixei e deixo de fazer.
As coisas que eu consigo e não consigo fazer.
As pessoas que estão próximas e as que estão distantes.
A quantidade de vezes que eu tive que começar de novo.
A quantidade de coisas que eu tive que aprender e as que eu tive que esquecer.
O número de pessoas que eu afastei para aproximar outras.
E como pouquíssimas pessoas me fazem sorrir de doer a face.
Mesmo com isso tudo, nada me envelhece mais do que como eu me sinto em relação as coisas ao meu redor. De como eu olho e penso, de como eu me sinto quando ajo de jeito
A ou B.
Mas quem sabe semana que vem os parâmetros dessa função não mudem?
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HUM?