quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Shall I go on and on and on and on and on and on again?"

O que me envelhece não são os anos que passam, nem as marcas no meu rosto ou no meu corpo.
São as coisas que fiz e faço, assim como as que eu deixei e deixo de fazer.
As coisas que eu consigo e não consigo fazer.
As pessoas que estão próximas e as que estão distantes.

A quantidade de vezes que eu tive que começar de novo.
A quantidade de coisas que eu tive que aprender e as que eu tive que esquecer.
O número de pessoas que eu afastei para aproximar outras.


E como pouquíssimas pessoas me fazem sorrir de doer a face.



Mesmo com isso tudo, nada me envelhece mais do que como eu me sinto em relação as coisas ao meu redor. De como eu olho e penso, de como eu me sinto quando ajo de jeito
A ou B.

Mas quem sabe semana que vem os parâmetros dessa função não mudem?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"My body aches from mistakes"

Dizem que o tempo muda as pessoas.
O tempo não muda ninguém.
Pessoas mudam porque querem.
Quem se machuca com a mudança do próximo, se machuca porque quer.
Quem se machuca com isso, já machucou com as suas mudanças.
Se machuca porque se prende a algo que não existe mais, a alguém que não existe mais.
Se machuca por lembranças.
Infelizmente elas são inesquecíveis. Tanto que você lembrou da última agora.
Sinta-se à vontade e minta.




Mudamos porque precisamos, porque queremos mudar.
E machucamos porque com mudança vem a dor, cedo ou tarde.
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